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A GRAVIDADE DA DEPENDÊNCIA DENTRO DAS EMPRESAS
A GRAVIDADE DA DEPENDÊNCIA DENTRO DAS EMPRESAS

A GRAVIDADE DO PROBLEMA

 
O dependente químico quer seja de álcool ou qualquer outro tipo de droga, paga um custo emocional muito grande pela sua doença, bem como a sua família.
 
Devido à ignorância social e cultural sobre a doença, muitos nomeiam o dependente com adjetivos pejorativos e discriminantes, como: bêbado, viciado, maconheiro, louco, drogado, entre outros.  
 
Isto os prejudica muito, porque na realidade são pessoas doentes e que precisam de ajuda.
 
Há relatos de dependentes que embora não querendo, precisam beber ou usar qualquer tipo de droga, ou juram e prometem não mais usá-la, porém a compulsão é tão violenta que não podem controlar-se, seguindo de culpa e sentimento de vergonha.
 
A família cobra muitas vezes de forma incoerente e errônea o seu comportamento, mesmo porque eles não sabem lidar com o problema, pois de nada adianta falar quando a pessoa está sob efeito de alguma droga, o que só tende a complicar mais o caso.
 
 
 
O DESCONHECIMENTO DO PROBLEMA
 
É normal que grande parte dos empregadores desconheça realmente o problema, pois esta não é a sua área de conhecimento.
 
Algumas empresas de grande porte têm assistência médica e social aos seus empregados, outras preferem terceirizar este trabalho e, de maneira geral, as de médio ou pequeno porte não se preocupam com a dependência química.  Embora se atenham a outros problemas com seus empregados, como por exemplo: “a qualidade de vida”, exames periódicos, cesta básica, auxílio escolar, vales transporte, entre outros, obviamente tudo isto é muito válido, mas muitas vezes, apesar de toda esta assistência ficam despercebido os casos de dependência do álcool e outras drogas.
 
Num organograma de uma meiga empresa, por exemplo, tem-se a ideia de um quadro funcional perfeito até a portaria, que é o setor muito importante, pois é à entrada da empresa.  
 
Será que ali existe o problema?
 
Provavelmente sim. E isto está sendo observado? A alta direção e a chefia podem pensar que sim, mas tratando-se de dependência química o uso de alguma droga por funcionário pode passar despercebido, como, por exemplo, o alcoólatra que não beba em serviço não deixa de estar intoxicado prejudicando seus reflexos, senso crítico e percepções, o mesmo acontecendo como dependentes de outras drogas, o que poderá trazer sérios problemas para a empresa: alguma carga num veículo passar sem ser anotada; má pesagem em balanças; na construção civil, aquele funcionário que não misturou bem a massa para o concreto que vai segurar grandes estruturas; na empresa de transporte coletivo, o motorista que não consegue começar o seu dia de trabalho sem antes ter que beber para sentir-se “normal” e levando vidas humanas sob sua responsabilidade.
 
Pode-se citar, também, aquele executivo que não fecha negócios para sua empresa sem antes cheirar cocaína ou usar algum tipo de droga estimulante, e ainda pilotos de Companhias Aéreas que não decolam seus aviões sem antes beberem para relaxar.
 
A dependência química está em todos os segmentos sociais e profissionais, mas o empresário tem pouco conhecimento, até por desconhecer o problema, e o risco que a sua empresa está correndo em todos os aspectos: processos trabalhistas, indenizatórios, entre outros, além dos já normais que norteiam uma empresa.
 
A NEGAÇÃO DO EMPREGADOR
 
É comum empregadores negarem que seus funcionários fazem uso de álcool ou outras drogas em sua empresa, e é por medo de comprometer a imagem da mesma.  Como se fossem pais negando o uso de drogas pelos filhos, motivados pela vergonha e preconceito.
 
Erroneamente, eles acreditam que estão protegendo a sua companhia, porém o aumento das despesas é visível, se forem contabilizados: danos em equipamentos; acidentes; afastamentos por doenças causadas pela dependência; atrasos, entre outros problemas.
 
Muitas vezes a negação vem em forma de instinto protetor pelo empregador, a exemplo das conotações.
 
Que vêm a seguir:
 
a) O funcionário dependente sente-se derrotado pela morte de um de seus familiares;
 
b) Está com muitos problemas na família;
 
c) Os filhos são problemáticos;
 
d) Está passando por séria crise financeira.
 
O empregador comete um grande equívoco ao ficar conivente com a dependência do empregado, quando um dependente químico usa os tipos de negações observados acima, pois alguns dos sintomas da dependência química entre vários são: a manipulação; se fizer de vítima; omissões, entre outros que fazem parte da doença com justificativa para beber.
 
Quando a empresa não tem um programa de prevenção, pessoa técnica para entender esta dinâmica do doente certamente não estará ajudando e sim o afundando cada vez mais nas drogas; pois filhos problemáticos, casamentos desfeitos, problemas financeiros (por excesso de retiradas de vales) são muito próprios do dependente do álcool ou de outras drogas.
 
Outro motivo que faz com que o empregador não veja ou não queira ver o problema se dá pela própria característica da personalidade do dependente, ele é aquele funcionário trabalhador, que não dá problemas no serviço, mas isto acontece quando ainda não está tão prejudicado física e psiquicamente pelo álcool ou outras drogas, precisando defender o seu emprego, embora a vida familiar não transcorra bem, como será visto mais adiante.
 
O empregador, cedo ou tarde, vai percebendo, com o passar do tempo, o problema daquele funcionário por várias vias: queixa de outros funcionários, chefias, supervisores, até de clientes, quando o dependente atende-lhe exalando álcool ou com postura alterada, principalmente se o setor for de atendimento ao público, enfim a situação foge do controle e decisões terão que ser tomadas.
 
A NEGAÇÃO DA FAMÍLIA
 
Podem-se comprovar através dos longos anos de trabalho com prevenção e tratamento de dependentes químicos, invariáveis perdas pelo dependente causadas pela doença: primeiro, da família e segundo, o emprego.
 
Em razão disso, a negação da família, no sentido de esconder o problema do dependente, pode acarretar problemas funcionais e financeiros à empresa. Pois esta é quem garante o sustento da família, até mesmo nos casos que tenha que pagar pensão. Esta dinâmica de negação familiar pode levar anos, que com medo e insegurança de que o marido seja mandado embora do emprego, a esposa chega ao desespero de até mentir, por exemplo: o marido falta ao trabalho, ela liga avisando que ele se encontra adoentado por intoxicação alimentar, estado gripal grave, inflamação dentária, entre outras, mas que na realidade não aconteceu nada disso.  O porre na noite anterior ou no final de semana foi à causa de sua falta ao serviço.
 
É neste momento que as negações do dependente, do empregador e da família tornam-se visíveis, mas separados de uma percepção global.  E este é o momento que a empresa deve abrir olhos para não adoecer com o funcionário “doente” e seus familiares, tudo ocasionado pelo problema da Dependência Química.  Por esta razão, o Programa de Prevenção ao Álcool e Outras Drogas, na empresa, é importante porque é uma tentativa de auxiliar o empregador a enfrentar este problema.
 
O QUE A EMPRESA IGNORA
 
Acima foram vistos as más repercussões, as negações familiares e empresariais diante do problema da dependência química.  Será abordado agora, o que a empresa ignora, embora hoje felizmente muitas já tenham programas sociais voltados para o problema e integrando as equipes de prevenção.
 
a) O dependente espera ansioso o término do expediente de trabalho para beber ou usar outros tipos de drogas, se bem que muitos fazem isto no trabalho, por não aguentarem muitas horas em abstinência, conforme for o seu grau de dependência.
 
b) São poucos os dependentes químicos que não se tornam violentos ou com outras alterações de condutas e comportamentos, dependendo da droga usada, tempo e grau de dependência.
 
c) Não imagina, por exemplo, um pai de família chegando a casa sob o efeito de álcool ou outras drogas, repetindo isto todos os dias, já há alguns anos, e que certamente, não é um quadro bom de ver, mas é sentido diariamente pela esposa e filhos que, assustados, não sabem o que fazer ou em que lugar recorrer.
 
d) Não percebe que sempre a família é mais visada, pois ali o dependente, involuntariamente, se torna “poderoso e agressivo”, devido à vulnerabilidade aos seus ataques e desabafos.  Embora o dependente sinta-se culpado no dia seguinte, haja vista que ele não queria ter feito o que fez, mas pelo estado em que se encontrava devido à dependência, não pode evitar: a sua crítica e percepção estavam comprometidas pela doença.
 
e) A vida na casa de um dependente de álcool ou outras drogas é norteada de crises, na qual o respeito cede lugar ao medo abrangendo todos os seus integrantes, pois os filhos sofrem sérios problemas psicológicos, não vão bem à escola, se auto discriminam e são discriminados por seus amigos.
 
f) Não há como avaliar os danos emocionais e materiais sofridos pela família do dependente químico. Para finalizar, o empregador ignora que ele também passa por problemas semelhantes com este funcionário, que pode trazer danos morais e/ou materiais à empresa, pois intoxicado, é capaz de provocar, por exemplo, acidente com veículo da empresa ou recepcionar mal um cliente, denegrindo a imagem da mesma.
 
 
No capítulo em que foi abordada a negação da família, observou-se a dificuldade da mesma em pedir ajuda especialmente ao empregador.  Igualmente quando ela vai à busca de outros recursos, o drama continua, pois à instituição especializada, em tratamento de dependência química, na qual peça ajuda, o médico, psicólogo ou psiquiatra certamente indicará o internamento como possibilidade de tratamento, se o caso for grave, ainda assim, a família - por medo, insegurança, culpa vergonha - resiste a esta orientação.
Por isso o dependente chega a um hospital ou em clínicas de serviços especializados com o estado de saúde já crítico, pelos motivos já expostos aqui.  Em função disso, é visto a grande importância de um programa de prevenção ao álcool e drogas nas empresas.
 
QUANDO A ÉTICA TEM QUE FUNCIONAR
 
Não importa a forma, mas o dependente químico precisa ser ajudado. Isto é ético.
 
Tem-se, por exemplo, uma pessoa que esteja se afogando em alto mar, um salva-vidas nada até a vítima, estuda a situação e chega à conclusão que o único jeito de trazê-la a terra firme será desacordando-a, com uma técnica especial que foi ensinada a este profissional, pois o afogando está se debatendo e impedindo a sua ação salvadora. Feito isto ele nada com a pessoa para a terra, salvando-a.
 
Existe um processo aético nisto?
 
Crê-se que não.
 
Então, deve-se usar o mesmo procedimento ao dependente em crise, porque neste momento ele está sem crítica e percepção do risco e perigo que corre todavia se não há ajuda tem-se aí uma atitude não ética.
 
Por isso, aconselha-se ao empregador que tome atitudes firmes com seus empregados com o problema, a fim de ajudá-los e encaminhá-los a um tratamento para mais tarde estes poderem lhes agradecer, como geralmente acontece.
 
O MOMENTO DE AJUDAR O DEPENDENTE QUÍMICO
 
Muito embora haja exceção, o dependente não procura ajuda espontaneamente.  Mesmo nas exceções pode ser uma conduta manipulatória, ele “aceita” se tratar, mas somente para agradar a empresa ou a família.
 
Há sinais, embora bastante imperceptíveis, pelo dependente em pedir ajuda, que podem ser reais, contudo, somente uma equipe bem treinada, na empresa, perceberá se estes sinais são verdadeiros ou manipulatórios, pois existe uma negação maciça do indivíduo em aceitar a sua dependência, quer seja do álcool ou de outras drogas, pela própria natureza da doença: o paciente não se sente doente.
 
Deve-se saber que a negação é um dos sintomas da dependência química e geralmente está muito crônica na pessoa, porém o pedido de socorro vem de algumas formas tais como: “só vou para um tratamento, morto”, “levem-me se forem capazes”, “quando eu sair eu sumo de casa”, entre outras. É óbvio que ele não está falando bem isto, mas por experiência do terapeuta que trabalha com prevenção e tratamento, o dependente está pedindo auxílio, indiretamente, e aí é a hora de ajudá-lo, realmente, quer seja na empresa ou na família.
 

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Rogério Fernando Cozer

Coordenador de Projetos de Prevenção ao uso de álcool e outras Drogas

www.pragadomilenio.com

informações: alcooledrogas@pragadomilenio.com

 
 
Créditos:

Celso Maçaneiro 
Comissão de Prevenção ao
Uso e Abuso do Álcool e Outras Drogas do Rotary Club
Curitiba Gralha Azul
 
Rogério Cozer
Coordenador no Programa de Prevenção de 
Álcool e Drogas no trabalho