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O ÁLCOOL NO TRABALHO
O ÁLCOOL NO TRABALHO

O abuso de álcool está definido como sendo o padrão de beber acompanhado por uma ou mais das situações listados a seguir dentro de um período de 12 meses:

 
• Fracasso nas responsabilidades no trabalho, escola ou lar;
 
• Beber em situações fisicamente perigosas, como enquanto dirige ou opera máquinas;
 
• Ter problemas legais devido ao álcool, como ser preso ao dirigir alcoolizado ou por Ter causado lesões em alguém enquanto alcoolizado;
 
• Continuar a beber apesar de Ter problemas de relacionamento causados ou piorados pelo efeito do álcool.
 
O alcoolismo é considerado doença quando o permanente abuso de bebidas alcoólicas suscita dependência acompanhada de prejuízos biopsicossociais, detectáveis por métodos usuais de diagnóstico (SENAD-2000). Esta dependência pode manifestar-se pela perda da capacidade de controlar a quantidade de bebida ingerida. O alcoolismo é um dos problemas que mais atinge as empresas. De 5 a 10% da população brasileira são alcoólatras (REHFELDT 1989). É incontestável o grande número de prejuízos que o uso de bebidas alcoólicas traz quando feito no período de trabalho, o que tem gerado uma proliferação de políticas específicas de cada empresa endereçadas a esse problema.
 
Dentre os prejuízos encontram-se mais bem documentados o aumento do absenteísmo, a diminuição de produtividade, elevação da taxa de acidentes, elevada taxa de renovação do quadro de funcionários, prejuízo nas relações interpessoais e na imagem da empresa. (GUIMARÃES e GRUBITS, 1999).
 
Se por um lado, as empresas têm avançado significativamente na otimização da jornada de trabalho, de modo que, mesmo reduzindo a jornada semanal, nas últimas décadas tem-se assistido a um aumento na produtividade, por outro lado, continuam lidando com o absenteísmo (GUIMARÃES e GRUBITS, 1999). Os prejuízos resultam da redução da produtividade decorrente das faltas, atraso em concluir tarefas e abandono do trabalho antes de completar a jornada. O abuso do álcool encontra-se entre os principais fatores responsáveis pela elevada taxa de absenteísmo (JELLENIK, 1947; THORPE e PERRY, 1959 – citado por GUIMARÃES E GRUBITS, Série Saúde Mental -1999), sendo estimado que os“bebedores- problemas” apresentam duas a oito vezes mais faltas que os seus controles(MORAWISKI e COLS, 1990, BROSO e COLS, 1992, COOK e COLS, 1996 – citado por GUIMARÃES E GRUBITS, Série Saúde Mental -1999).
 
Os acidentes de trabalho também engrossam as listas de prejuízos causados pelo alcoolismo nas empresas, segundo o relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) o álcool provocou 339 mil acidentes de trabalho no país em 2002A legislação trabalhista considera acidente de trabalho desde o percurso de ida ao trabalho até o seu percurso de volta. Logo, ENEGEP 2004 ABEPRO 2479 XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov. de 2004 para as empresas, muitos acidentes de trânsito são, na verdade acidentes de trabalho. Neste caso específico, o estabelecimento de causa-efeito é bastante óbvio, já que o álcool é um depressor do Sistema Nervoso Central, com efeito, de sedação, redução da atenção e concentração, lentidão do pensamento e dos reflexos e dificuldade de coordenação motora, “síndrome” bastante propícia para predispor a acidentes. A depressão no SNC conduz a uma redução na eficiência e acurácia das tarefas em pessoas intoxicadas.
 
As substâncias psicoativas provocam alterações emocionais e de comportamento, sendo o álcool a mais difundida delas e de uso legalizado, é um importante fator que contribui para um prejuízo nas relações interpessoais e de trabalho. Dependendo do nível de álcool no sangue, pode desinibir, predispor à agressividade, à ansiedade ou à depressão. Um dos aspectos mais densa e detalhadamente documentado é o das consequências orgânicas e comportamentais; as principais características e manifestações das várias fases da evolução da doença, com principal destaque para o aspecto profissional, estão relacionados a seguir abordando os riscos provocados no trânsito com veículos conforme a porcentagem de álcool contida no sangue (MUELLER–WICHARDS, RUHBERG, Spata – Álcool na Empresa e no Local de Trabalho).
 
• 0,2% - Cai à capacidade de avaliação para fontes de luz em movimento. De noite não se consegue mais avaliar a distância de veículos que se aproximam em sentido contrário.
 
• 0,3% - Fica prejudicada a avaliação de profundidade de espaços. Isto provoca ultrapassagens arriscadas e reduzidas em relação a veículos na frente. A possibilidade de acidentes dobra.
 
• 0,6% - Objetos localizados parecem ao observador mais distante do que na realidade estão. Assim enxerga uma curva mais distante do que sua posição real. Entra possivelmente com velocidade excessiva na curva, erra o vértice e se perde. A sensibilidade da vista para a luz vermelha diminui a percepção de semáforos, locais de obra ou luminárias traseiras e de freios fica alterada. Torna-se difícil a rápida adaptação de luz alta para baixa.
 
• 1,0% - A capacidade de adaptação a repentinas diferenças de luminosidade é sensivelmente prejudicada. Reconhecem-se tarde demais pedestres, ciclistas, veículos estacionados ou objetos na pista – o campo de visão fica consideravelmente estreito.
 
Não se percebendo o que vem da direita ou da esquerda. A percepção e avaliação de profundidade do espaço bem como a atenção ficam reduzidas, escolhe-se tarde demais ou nunca. O tempo de reação fica mais prolongado, o percurso de frenagem mais longo.
 
• 1,3% - Neste ponto instala-se uma completa incapacidade para dirigir. O estado de desinibição alcança o auge.
 
• 1,7% - Ciclistas não são capazes de dirigir uma bicicleta.
 
• 2,5% a 3,0% - Instalam-se sinais de intoxicação. Estas alterações revelam-se na capacidade de percepção e reação, avaliação de si próprio e da realidade, a capacidade de resistência e confiabilidade, a indiferença e a passividade, prontidão de assumir riscos e agressividade no trabalho. O empregado embriagado é incapaz de efetuar um serviço ordenado e qualitativamente correto, cria situação de risco para si e para os outros. Sob condições normais, o corpo queima em media 0,1% de concentração de álcool no sangue por hora. Conseguir atingir estes índices é muito mais fácil do que queima-los depois. (REHFELD, 1989).
 
Os reflexos causados pelo abuso do álcool no trabalho têm motivado as empresas brasileiras a implantar “Programas de Prevenção e Recuperação”. A prevenção distingue-se entre:prevenção primária, secundaria e terciária, uma vez que a problemática, embora possa ser mais limitada em alguns aspectos, é a mesma. Apenas está localizada num universo mais limitado que, consequentemente, admite medidas mais, seletivas, mas, por isto mesmo, mais eficazes e promissoras.
 
Prevenção Primária corresponde à introdução de medidas estruturais na empresa, com o objetivo da humanização do trabalho no sentido mais amplo. Algumas profilaxias utilizadas têm sido as da intimidação, da informação e do treinamento comportamental e estratégias de controle, estas ações antecipatórias visam diminuir a probabilidade do início ou do desenvolvimento de uma condição (REHFELDT-1989).
 
Existem, porém medidas que procuram fazer frente ao abuso de bebidas alcoólicas com a utilização de estruturas empresariais:
• Treinamento de grupos de auxilio e a constituição de grupos de ajuda.
• Treinamento de pessoas difusoras de ideias (líderes, supervisores e outros).
• Instituição de equipes de trabalho e de planos de ação com especifica tarefa prevencionista.
(REHFELDT, 1989).
 
Um dos objetivos da Prevenção secundária é o estabelecimento de normas e procedimentos no tratamento individual do problema com os envolvidos. A preparação destas normas deve tanto obedecer aos princípios básicos da prevenção de dependência na empresa, garantindo uma melhor identificação com o programa. A meta global de todo o programa de prevenção e recuperação de alcoolismo é a interrupção definitiva do abuso do álcool e a obtenção da abstinência, a fim de preservar a saúde das pessoas envolvidas e garantir condições para um desempenho profissional normal.
 
A Prevenção Terciária consiste no complexo de ação que visam eliminar, ou pelo menos reduzir, as possíveis causas que possam redundar num retorno ao alcoolismo, ou o retorno a um aparentemente inofensivo beber “social”. A recuperação de um alcoolista jamais deve ser considerada como efetiva e completa no dia em que termina seu programa terapêutico ambulatorial. A reintegração do alcoolista na sociedade, principalmente no ambiente de trabalho, constitui um dos principais pressupostos para uma recuperação definitiva. Sua reabilitação social significa que reassumirá seus anteriores direitos e suas obrigações na sociedade, sem restrição, participando ativamente da vida social e se desenvolvendo levemente, de acordo com suas possibilidades.
 
É cada vez maior o número de empresas brasileiras e multinacionais que se sensibilizam com a gravidade e qualidade de vida dos funcionários, o estabelecimento de uma cultura capaz de enfrentar esta doença que é o alcoolismo.


Exemplo de empresas com o Programa de Prevenção:
 
As Empresas ESSO, SHELL, rejeitam fazer negócios com companhias que não tenham um plano de reabilitação e controle de drogas, seguidas pela American Airlines que condicionou a negociação de compra de aviões com a EMBRAER ao ajuste de seu programa de controle de substâncias proibidas aos padrões americanos. A EMBRATEL trabalha com Programa de Prevenção e Reabilitação e ostenta orgulhosa a marca de 82% de reabilitação de funcionários dependentes. Os empresários descobriram que cada dólar investido na empresa em programas de reabilitação provoca o retorno de sete dólares sob forma de aumento de produtividade, redução de absenteísmo, queda na procura pelo departamento médico e o incomensurável benefício de preservação da imagem da empresa. As indústrias deixam de ver a dependência às drogas sob o prisma da legislação do trabalho, para encará-los como doença social e oferecer este benefício de forma espontânea. (REVISTA VEJA-p. 32 – 2002).
 
 

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Rogério Fernando Cozer

Coordenador de Projetos de Prevenção ao uso de álcool e outras Drogas

www.pragadomilenio.com

informações: alcooledrogas@pragadomilenio.com

 
Créditos
 
Gláucia T. Bardi de Moraes (CEFET/PR)
Dr. Luiz Alberto Pilatti (CEFET/PR)
Artigo do XXIV Encontro Nacional de Eng. de Produção
Florianópolis-SC